quinta-feira, 25 de junho de 2009

Aisenshi ZXR - Richie Kotzen

Artista: Richie Kotzen

Álbum: Aisenshi ZXR

Ano: 2006


“Aisenshi ZXR” é surpreendente pela veia pop contida nas composições. Pra quem como eu esperava escutar músicas voltadas para os seus improvisos maravilhosos, pode torcer o nariz a princípio. Mas, ao longo das faixas fica claro a versatilidade do artista. Quanto aos solos e timbres, tudo se mantém no mesmo alto nível dos trabalhos anteriores, vale a pena lembrar que Richie Kotzen ultrapassou todos os limites imagináveis como guitarrista. O som da gravação é bom, e não utiliza de muitos recursos de produção. Os destaques são, “Metamorphoze”, “Encounter” e “The Way Forward” , e o grande baixista Billy Sheehan.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

After The War - Gary Moore



Artista: Gary Moore

Álbum: After The War

Ano: 1989


Apesar das guitarras atômicas, “After The War” não tem a mesma expressividade dos outros álbuns do artista. As canções mostram bastante a importancia do heavy metal na sua vida musical, riffs que lembram Judas Priest, Van Halen e Ozzy (que até participa em “Led Clones”). Porém algumas misturas não cairam tão bem como os synths em “After The War”, e composições como “Livin’ On Dreams” e “Ready For Love” carregados de um sentimento pop que não combina com o mestre Gary Moore. O som da gravação é ótimo e, “The Messiah Will Come Again” é o detaque com seu solo alucinante e emocionado. Difícil dizer, mas esse álbum eu escuto porque sou fã, mas não recomendo pra qualquer um.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

After The Rain - Nelson

Artista: Nelson

Álbum: After The Rain

Ano: 1990


Num grande momento do Pop Rock americano. After The Rain é recheado com canções melódicas e refrões empolgantes, guitarras distorcidas, grandes viradas de bateria e muito bem influênciado pelo melhor da época. Os hits “(Can’t Live Without) Love And Affection”, “After The Rain”, “Only Time Will Tell” são perfeitamente coerente a postura de bons garotos dos irmãos, e mesmo as músicas menos conhecidas se mantém no mesmo alto padrão de qualidade. Bob Rock se destaca na bateria com muita energia e bons arranjos, trazendo muito peso ao grupo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Aerosmith - Aerosmith

Artista: Aerosmith

Álbum: Aerosmith

Ano: 1973


1973, a chegada do Kiss e do Aerosmith. Imagina... Esse álbum contém uma pitada de tudo de bom no rock dos anos setenta. A bateria tem bastante de Led Zeppelin, as guitarras com Drives da época e arranjos bem bolados, o jovem Steven Tyler já transbordava blues nas suas melodias e nos seus improvisos. Sem dúvida “Mama Kin” e “Dream On” merecem o destaque, não só entre as faixas, mas sim destaque entre os maiores rocks de sua época. Apesar disso “One Way Street” e “Movin’ out” têm a mágica da primeira fase da banda. O som das gravações têm a nítida inocência de primeiro álbum, não tem nenhuma “mega-produção” no sentido de partes orquestrais, ou de grandes arranjos e overdubs, é apenas um banda tocando o bom e velho rock ‘n’ roll.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Kiss Ace Frehley - Ace Frehley

Artista: Ace Frehley

Álbum: Kiss - Ace Frehley

Ano: 1978


O mais venenoso álbum solo lançado simultaneamente pelos integrantes do Kiss em 1978. “Rip It Out”, faixa que abre o álbum, tem tanta energia quanto um fã do Kiss pode esperar. A produção é de ninguém menos que Eddie Kramer, e dentre os grandes músicos estão, Anton Fig e Will Lee. O som da gravação é ótimo assim como as composições. Nessa fase dividida da banda, Ace conseguiu registrar grandes momentos, aproveitando a oportunidade de deixar sua marca na história do rock como guitarrista e compositor. Além de “Rip It Out” sao destaques também “Snow Blind”, “Speedin’ Back To My Baby” e o grande hit do álbum “New York Groove”.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

About Face - David Gilmour

Artista: David Gilmour

Álbum: About Face

Ano: 1984


Para quem conheceu Pink Floyd desfigurado após a saída do Roger Waters esse álbum pode não soar tão surpreendente. Mas pra quem vinha seguindo The Final Cut (Pink Floyd 1983) esse cd foi uma novidade. As composições são canções leves para o padrão Floyd. Gilmour usa de formulas, de certa forma, inocentes, porém com uma elegância única. Os timbres de guitarra têm sua marca registrada, solos com delays, acordes com drives inconfundíveis. O som da gravação é ótimo, assim como a performance vocal. A música “Blue Light” se destaca pelo instrumentação com sopros e percussões. A lista de músicos envolvidos é inacreditavel com destaque para, Steve Winwood, Bob Ezrin, Jeff Porcaro, Jon Lord e Michael Kamen. Com certeza uma mega produção.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Abominog - Uriah Heep

Artista: Uriah Heep

Álbum: Abominog

Ano: 1982


Uma das capas mais famosas da história não condiz com o som do álbum. Pra quem como eu conheceu Uriah Heep nos inspiradíssimos “Demons and Wizards” e “The Magician Birthday”, vai ser surpreendido com a mudança de estilo da banda. Não só pela mudança do vocalista, mas principalmente pelas composições que se parecem com de bandas como Survivor e Foreigner. Mesmo assim, algumas músicas como “Too Scare To Run”, “On The Rebound” e “Think It Over” podem ser consideradas hits. O ponto fraco do disco é o timbre, teclados anos 80 misturados com fracos timbres de guitarra dos anos 70. Desculpe os fãs, mas esse álbum é no mínimo muito estranho.

Abigail - King Diamond

Artista: King Diamond

Álbum: Abigail

Ano: 1987


O terror de “Abigail” é muito bem representado por King Diamond e sua maravilhosa banda. Os arranjos são muito bem construídos e interpretados pelos competentes músicos. Michael Denner e Andy LaRocque mostram o melhor do que se pode esperar de guitarras distorcidas e riffs de heavy metal. Mikkey Dee também contribui muito na bateria, com seus pedais duplos e hi-hats abertos, cria o clima necessário para o vocal inacreditávelmente diferente de King Diamond. “Omens” e “Abigail” são os destaques enérgicos do cd, que já contiam um direcionamento gótico reativado por bandas como After Forever e Evanescence muito tempo depois. O ponto fraco do álbum é o excesso de reverb na mixagem, que não beneficia o peso das músicas.

Abbey Road - The Beatles

Artista: The Beatles

Álbum: Abbey Road

Ano: 1969


Isso é que abertura de disco, “Come Together” vem como tiro nos que vêm Beatles como a banda que fez “Love Me Do” e derivadas. Sem dúvida a banda amadureceu em cerca de dez anos, o que vários fãs não amadureceram até hoje. O som da gravação é ótimo, com lindos timbres caracteristicos da época. Destaque para o vocal de “Oh! Darling” e “I Want You” que mostra toda influência do blues na banda. “Something”, “Because” e “Golden Slumbers” têm a marca registrada das belas baladas que só Beatles faziam. O álbum não tem pontos fracos que possam ser destacados, porém, o álbum tem faixas sensacionais que se destacam de primeiro mesmo para recém inserido, as outras faixas que não viraram grandes hits, são aquelas que dão o gosto pra que possamos fazer a nossa própria descoberta com o passar do tempo.


Abandon - Deep Purple

Artista: Deep Purple

Álbum: Abandon

Ano: 1998


Viva a qualidade Deep Purple de rock ‘n roll! O que garantidamente não faltou nesse álbum foi a vontade dos integrantes de que fosse bem pesado e agresivo. O som da gravação é ótimo. A particular participação do Steve Morse trazendo, além de timbres bem distorcidos e modernos, outros tipos arranjos incrementando um lado jazz e progressivo ao trabalho. Destaque para os vocais da música “Any Fule Kno That” e “Watching The Sky” ao contrario de alguns críticos, acho que suas linhas mais graves não estão ligadas a uma suposta “falta de energia”,e sim de uma modernização que rolou em todo hard rock. E pra quem gosta como eu. John Lord detona em “Jack Was” e “’69” com seu Hammond distorcido como uma guitarra. Pra mim “Whatsername” é o ponto fraco, um tipo mais infantil de rock que não condiz com o peso do resto do album.