Alive! - Kiss

Artista: Kiss

Álbum: Alive!

Ano: 1975

“Alive!” merecidamente transformou o Kiss na mega banda americana de rock dos anos setenta. Produzido e gravado por Eddie Kramer, “Alive!” está entre os principais álbuns ao vivo da história do rock. Imortalizando sucessos como “Rock n Roll All Nite”, “Deuce”, “Cold Gin” e muitos outros clássicos dos primeiros álbuns. Entre as tantas virtudes da banda que podem ser citadas, destaco a estrutura do concerto que está muito bem documentada. Quem nunca ficou imaginando o Gene Simmons cuspindo fogo em “Firehouse”, ou o solo de Peter Criss em “100,000 Years”? Este álbum não é para os ouvidos, e sim para os sentidos, um verdadeiro clássico do rock.

Alive in America - Steely Dan

Artista: Steely Dan

Álbum: Alive in America

Ano: 1995

Apesar de muitas críticas não favoraveis, “Alive in America” é um álbum ótimo em todos os aspectos. Tocados por super heróis da música, com arranjos impecaveis. No meio de tanta gente boa é impossivel não saltar aos olhos as bases e solos de guitarra do mais alto bom gosto. Apesar de ser a união de gravações de shows distintos com bandas diferentes, o álbum consegue ter grande unidade na sonoridade das canções, mérito da ótima produção da dupla. Destaque para Peter Erskine e Dennis Chambers na bateria, que se aproveitam das ótimas grooves pra detonar nos seus instrumentos.

Alive III - Kiss

Artista: Kiss

Álbum: Alive III

Ano: 1993

Quinze anos depois, sem mascaras e já sem dois integrantes originais, Kiss mostra uma face bem diferente dos dois “alives” anteriores. Agora, com o som bem mais moderno e pesado, a banda relembra poucos sucessos antigos e mostra músicas de álbuns posteriores a 1978. Apesar da ótima seleção de hits, “Alive III” não teve tanto sucesso como era esperado. A performance intocavel dos músicos, principalmente os impressionantes vocais de Paul Stanley, infelizmente já não se parecem mais com a mesma banda dos anos setenta. “Heaven’s On Fire”, “Lick it Up”, “I Was Made For Loving You” e “I Love It Loud” são os destaques para quem queria ouvi-las com a energia da banda ao vivo. Em meio a era Grunge, “Alive III” ainda assim pode ser considerado um dos melhores álbuns de hard rock dessa época.

Alive II - Kiss

Artista: Kiss

Álbum: Alive II

Ano: 1977

Em seu segundo álbum ao vivo, o Kiss marca não só a história de sua carreira, como o último álbum antes do declínio criativo da banda, como marca a história do rock americano com a glória de suas extravagâncias. Com uma otíma seleção de músicas dos álbuns Destroyer, Rock n Roll Over e Love Gun, nada poderia dar errado para a “banda mais quente do mundo”. “Alive II” não chegou a ser tão importante na história com o foi primeiro álbum ao vivo da banda, mas com certeza mostra a maturidade tanto dos músicos, como da apresentação, agora mais incrementada ainda. “Shock Me”, “Detroit Rock City” e “Shout It Out Loud” são destaques que marcaram meu coração, e de muitos outros fãs como eu. E nesses trinta e cinco anos não teve momento mais adequado para Paul Stanley gritar “OOHHH YEAAHHH!! I’M THE KING OF THE NIGHT TIME WORLD!!!”

Alchemy - Dire Straits

Artista: Dire Straits

Álbum: Alchemy

Ano: 1984

Em um momento no qual o rock estava dominado pelos vocais agudos e melódicos de bandas como, Queen e The Police, indo até as principais bandas de metal do começo dos anos oitenta. “Alchemy” apesar de suas músicas calmas e transparentes mostra a vitória da ousadia. A ousadia que não está somente nos vocais introspectivos, estão por todos os lados, nos arranjos com grandes partes de solos e climas, na guitarra de Knofler com seu timbre e seu jeito único de tocar, e acima de tudo na qualidade das composições. Todas as músicas estão muito bem gravadas e mixadas, e meu destaque é a participação da platéia, que mostra bem que nenhuma música tem valor maior ou menor para eles, assim como pra mim.

Album - Joan Jett and the Blackhearts

Artista: Joan Jett and the Blackhearts

Álbum: Album

Ano: 1983

Apesar de usar da mesma fórmula dos álbuns anteriores, “Album” não conseguiu atingir a mesma gloria dos outros. Joan Jett mantém seus vocais irados com composições que lembram bastante “Ramones” e “Sex Pistols”. “Everyday People” e “Fake Friends” são os destaques, mas não trazem a mesma força pop de “I Love Rock ‘n’ Roll” e outras faixas mais antigas. A gravação é boa, mas com certeza essas músicas soariam muito melhor ao vivo. Apesar de “Álbum” não ter conseguido muito sucesso, não tem pontos fracos destacáveis, mas também não tem grandes inovações que o façam um clássico. Mas vale lembrar que Joan Jett ainda é uma das artistas de rock mais legítimas e honestas da nossa história.

Alannah Myles - Alannah Myles

Artista: Alannah Myles

Álbum: Alannah Myles

Ano: 1989

Nem só de “Black Velvet” é feito esse álbum, nem se trata de um álbum de blues. As faixas contém muito rock ‘n’ roll, carregados de uma certa málicia pop com muitas outras boas canções que sem dúvida poderiam ser as faixas de trabalho. Alannah mostra influência de artistas como, ZZ Top, Alice Cooper, Bonnie Rait chegando até Richard Marx e outros pops mais. “Lover Of Mine” e “Hurry Make Love” são os destaques entre as faixas. A gravação é boa, mas gostaria de ouvir uma versão remasterizada. Ao meu ver, a obra é realmente um cd de rock, porém poderia ser um clássico se fosse um pouco menos pop.

Ain't Life Grant - Slash's Snakepit

Artista: Slash’s Snakepit

Álbum: Ain’t Life Grand

Ano: 2000

Bons riffs de guitarra, boas levadas, boas canções e ótimos músicos unidos pela paixão ao rock ‘n’ roll, do que se pode falar mal de um álbum como esse? Pra quem tem amor ao rock pode facilmente considerar esse álbum um clássico. Todas as músicas se destacam por igual, e carregarem a mesma categoria desde o início. A gravação é do mais alto nível, assim comos os timbres e solos de guitarra. Seria injusto não destacar o vocalista Rod Jackson, que passeia entre diversas influências clássicas do rock sem perder o peso que o rock do século XXI tem pedido. Para quem nunca ouviu, “Aint’t Life Grand” é uma boa referência do Hard Rock desse milênio.