quarta-feira, 28 de abril de 2010

Bat Out Of Hell III - Meat Loaf

Álbum - The Bat Out Of Hell III - The Moster is Loose

Artista - Meat Loaf

Ano - 2006


Quase trinta anos depois do primeiro, “Bat Out Of Hell III The Monster is Loose”, foi uma cartada perigosa na carreira de Loaf. As notícias sobre o álbum como, Steinmen não está na produção e, pior ainda, os dois brigaram e o lançamento foi definido pela justiça, fazendo parecer que dessa vez não haveria o mesmo encanto. Porém das catorze faixas, sete são de Steinmen, e como no “Bat 2”, aparecem músicas de projetos anteriores da sua carreira de compositor. Por outro lado, Que parceiro seria melhor que Desmond Child?, Que ainda produziu o álbum como sempre muito bem? Com várias participações significativas, que vão desde as até então novatas, Marion Raven, na conhecida “It’s All Coming Back To Me Now” e a “Idol” Jennifer Hudson em “The Future Ain’t What it Used To Be”, até os mestres, Stevie Vai e Brian May, que aparecem com louvor. Se você quiser dizer que não gosta, não escute.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

BLACKsummers'night - Maxwell

Álbum - BLACKsummers’night

Artista - Maxwell

Ano - 2009


“BLACKsummers’night” teve seis indicações ao Grammy e ganhou em duas categorias, melhor canção e melhor álbum de R&B. Esse que é o quarto álbum de estúdio do artista em catorze anos, tem tudo de melhor que se pode encontrar no seu seguimento, o álbum foi produzido pelo artista em parceria com Hod David e poderia facilmente ganhar a estatueta de melhor álbum do ano se os critérios de avaliação fossem ligados a música e não a resultados financeiros. “Pretty Wings” foi definitivamente a canção de R&B mais bonita que ouvi em 2009, com categoria de mestre, Maxwell impressiona cantando, e me lembra as melhores interpretações do meu ídolo Prince. A banda tem a elegância e a precisão de um relógio suiço e se mostra muito acima da média da concorrência em “Phoenix Rise”, um instrumental de tirar o chapéu. Minha única reclamação é que o álbum só tem trinta e sete minutos, mas poderia ter o dobro como a maioria dos álbuns chatos que saem.

domingo, 18 de abril de 2010

Bad Reputation - Thin Lizzy

Album - Bad Reputation

Artista - Thin Lizzy

Ano - 1977


Mais uma obra-prima desta poderosa banda Thin Lizzy. Produzido por Tony Visconti, a banda gravou em forma de trio, já que um de seus guitarristas, o "pavio-curto" Robbie Robertson, tinha se metido em mais uma de suas famosas brigas, e só participou de 2 faixas do album. Mas isso não foi obstáculo, muito pelo contrário, pois Scott Gorham (melhor guitarrista que Robbie) dobrou suas guitarristas de forma espetacular. Além da "tijolada" da faixa título, o album apresentou grandes sucessos definitivos da banda como "Opium Trail", "Southbound" e "Dancing in the Moonlight". O baixista, vocalista e líder, Phill Lynnot estava na sua melhor forma de cantar e compor, e fez nesse album várias letras sensacionais como na linda faixa que encerra o album, "Dear Lord" que também apresenta um dos melhores solos de Scott Gorham. Pra chorar de emoção.

Benefit - Jethro Tull

Album - Benefit

Artista - Jethro Tull

Ano - 1970


Em Benefit, 3º album da banda, o Jethro Tull deu um importante passo para definir de uma vêz por todas, o que seria o seu som para o futuro. Bem calcado no folk e misturado com muitas guitarras elétricas, uma sólida cozinha-baixo e bateria e a famosa forma irônica de cantar de seu genial líder, Ian Anderson. Músicas como "For Michael Collins, Jefrey and Me", "Nothing to Say", "A Time for Everything" e "Teacher" são bons exemplos disso. Na melhor faixa do disco, "To Cry You a Song", temos a banda flertando com o hard-rock de maneira espetacular numa ótima interpretação de Ian Anderson. Completam a banda: Martin Barre nas guitarras, Glen Cornick no baixo, Clive Bunker na bateria e a participação do tecladista John Evan que faria parte em definitivo a partir do próximo album do Tull, Aqualung.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Blackout - Scorpions

Álbum - Blackout

Artista - Scorpions

Ano - 1982


Apesar de ser o oitavo álbum da banda, “Blackout” abriu as portas do mainstream para a banda. “No One Like You” chegou a estar entre na Billboard Hot 100, fato difícil de acontecer com uma banda de metal, ainda mais alemã. “Now” e “Dynamite” com suas levadas rápidas são verdadeiras pedradas, e trazem Klaus Meine, com suas cordas vocais recém operadas, cantando muito, com interpretações surpreendentes. As guitarras de Jabs e Schenker se destacam em todo álbum, mas principalmente em “China White”, com seu tenso riff ímpar, soam como fagulhas pontiagudas nos alto falantes. Se eu só pudesse recomendar um álbum do Scorpions para álguém conhecer, “Blackout” seria sem dúvida minha escolha.

Blackout - Britney Spears

Álbum - Blackout

Artista - Britney Spears

Ano - 2007


“Blackout” é o quinto álbum da cantora e com esse ela rompe a barreira tão perseguida nos primeiros anos de sua carreira. Agora, suas músicas realmente não estão direcionadas somente ao público feminino juvenil, estão bem mais adultas e fazem uma boa fusão entre sonoridades e batidas de Hip Hop e sintetizadores processados, tudo muito bem produzido, arranjado e executado. “Gimme More”, “Piece Of Me”, “Radar” e “Break The Ice” em sequência é disparada a melhor abertura de todos os seus álbuns e tem uma sonoridade que vale todos os milhões envolvidos no trabalho. A partir de “Blackout” Britney deixou de ser apenas uma artista pop e passou a ser uma artista de vanguarda.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Black Sabbath - Black Sabbath

Álbum - Black Sabbath

Artista - Black Sabbath

Ano - 1970


Apesar de todo o satanismo que rodeia a banda, eu agradeço a Deus por esse álbum. Todas as faixas desse trabalho têm o mérito de terem sido as primeiras no estilo. Apesar de “Born To Be Wild” de Steppenwolf já falar em heavy metal, foi com Black Sabbath que essa palavra ganhou seu verdadeiro sentido. “Black Sabbath”, “The Wizard” e “N.I.B” têm grandes e poderosos riffs e solos de guitarra, que unidos aos sons de baixo demoníacos com muita distorção e tocados no limite da dinâmica, se consagraram hinos, e ainda fazem a cabeça de muitos jovens a deixar seus cabelos crescerem e pedirem uma guitarra para os pais. Isso sem falar no jovem Ozzy Osbourne, que com sua voz única interpreta muito bem suas letras assustadoras, fazendo desse álbum, pra sempre uma peça obrigatória na minha coleção.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Black Light Syndrome - Bozzio Levin Stevens

Álbum - Black Light Syndrome

Artista - Bozzio Levin Stevens

Ano - 1997


O selo de música progressiva Magna Carta conseguiu unir três das maiores maiores patentes da música mundial atual. Steven Stevens, Terry Bozzio e Tony Levin criam sonoridades com tanta particularidade e originalidade que fazem de “Black Light Syndrome” uma peça único no cenário músical. As faixas carregam um pouco de cada um, desde levadas mântricas de baixo, a polifonia desenfreada da bateria, e a emoção dos riffs distorcidos da guitarra. “The Sun Road” abre com todas as caracteristicas básicas de um trabalho progressivo, com catorze minutos a faixa começa com guitarras dedilhadas e solos melódicos até chegar a power chords enfurecidos com batidas cheias de heavy metal, “Dark Corners” conta com a criatividade do tema da guitarra que se expande junto de um som de baixo inconfundível e muito rock n roll. O álbum conta com a influência flamenca de Stevens que toca violão de nylon em diversas faixas como na climática “Duende”. O que para esse trio pode ser o resultado de poucos encontros e ensaios, pode ser para nós, simples mortais, uma fonte inesgotável de inspiração.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Black And Blue - The Rolling Stones

Álbum - Black And Blue

Artista - The Rolling Stones

Ano - 1976


Sem querer mal dizer o álbum,“Black And Blue” é sem dúvida nenhuma o trabalho menos rock da banda. Embalado por grooves e jams as faixas passam pelo R&B, Disco, Reggae, Jazz, Blues, até chegar ao rock em “Hand Of Fate” e “Crazy Mama”. As baladas “Memory Motel” e “Fool To Cry” são os grandes destaques, com ótimos arranjos, e a interpretação histórica de Mick Jagger nos vocais. Esse que é o décimo terceiro trabalho da banda traz o estreante Ron Wood no lugar de Mick Taylor, e sua chegada abriu um novo horizonte mais dançante e ritmado pra banda, bem diferente do antecessor, e bem roqueiro, “It’s Only Rock n’ Roll”. Mesmo assim até hoje não ouvi nenhum fã falar mal do álbum.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Bigger Band, A - The Rolling Stones

Álbum - Bigger Band, A

Artista - The Rolling Stones

Ano - 2005


“A Bigger Band” demorou oito anos pra sair mas valeu a pena, e não trouxe apenas a banda para as areias de Copacabana, como trouxe as melhores faces da banda reunidas em um único álbum. Concordo plenamente com aqueles que falaram que é um trabalho que os Stones tentaram soar como Stones novamente. Reafirmando suas raízes com o Blues “Back Of My Hand” parece que estou ouvindo uma faixa da mesma época do “Let It Bleed”. O trabalho também tem muito rock n roll no melhor estilo da banda como “Rough Justice”, “Oh, No Not You Again” e “Driving Too Fast”. A linda balada “Streets Of Love”, e as suingadas “Rain Fall Down” e “Look What The Cat Dragged In” mostram que Mick Jagger, apesar das rugas, ainda tem sua voz de garoto intacta com suas interpretações rebeldes. “A Bigger Band” não conta com Ron Wood em seis faixas, deixando essas somente com os originais Watts, Richards e Jagger, o que não é nada mal para um verdadeiro apaixonado pela banda.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Big Game - White Lion

Álbum - Big Game

Artista - White Lion

Ano - 1989


Depois do platinado “Pride” a banda bem que tentou, mas como na maioria das vezes a segunda parte é pior que a primeira. O álbum não conseguiu encantar com suas canções, mas por outro lado o guitarrista Vito Bratta da um show de técnica e interpretacão com seus arranjos elaborados e virtuosos. “Little Fighter” seu principal single foi baseada em barco do greenpeace distruido pelo serviço de segurança da França, “Cry For Freedom” contra o Apartheid e “Broken Home” que fala do efeito do divorcio nas crianças, isso faz a banda parecer porta voz da unesco e da uma impressão oportunista e de certa forma falsa. E, ainda conta com a capa que tem um leão as espreitas na casa branca, como se eles estivessem prontos para atacar pelo bem do povo americano. Pra que?


Blues on the Outside - Nuno Mindelis

Album - Blues on the Outside

Artista - Nuno Mindelis

Ano - 2000


Nuno Mindelis nasceu em Angola, morou no Canadá, Brasil, e toca o blues tão bem quanto qualquer guitarrista que tenha trabalhado num plantação de algodão dos Estados Unidos. Em Blues on the Outside ele se junta ao Double Trouble (Tommy Shannon e Chris Clayton, baixista e baterista que acompanharam Stevie Ray Vaughan) e deixa de lado a "pegada" texana e cai para o lado de Robert Cray, deixando o seu blues com um "sabor" para todos os gostos. O resultado é fantástico desde a primeira faixa -"The Grass is Greener", (que tocou muito na internet), passando por uma deliciosa releitura de "Spinning Wheel", da banda Blood, Sweat and Tears, e indo fundo no blues acústico "Nine to Nine Blues". Na faixa título-instrumental, rola até uma pequena homenagem ao chorinho "Brasileirinho". Além de ótimo guitarrista, Nuno Mindelis também é um cantor de primeira.

Bends, The - Radiohead

Álbum - Bends, The

Artista - Radiohead

Ano - 1995


“The Bends” é o segundo trabalho da banda, e deixou um incontável número de fãs para banda até os dias de hoje. O álbum mostra uma banda séria botando todo empenho para fazer uma grande obra, e por isso marcou os anos noventa com sua criatividade, bom gosto e acima de tudo estilo. Estilo marcante com vocais melódicos e calmos, ótimos violões que carregam grandes composições muito bem arranjadas e produzidas, com destaque para os mega sucessos “High And Dry” e a perfeita “Fake Plastic Trees” que toca na alma dos apreciadores de boas canções. Mesmo que não seja o álbum preferido da maioria dos seguidores da banda, é um álbum que inegavelmente não tem como falar mal.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Bad For You Baby - Gary Moore

Album - Bad For You Baby

Artista - Gary Moore

Ano - 2008


Cuidado!!! Gary Moore não está pra brincadeira, e a sequência das três primeiras músicas desse disco é um "soco" no estômago do ouvinte. Porradaria pura, sem frescura. A faixa título é um típico rock de Moore, abrindo os trabalhos de forma espetacular, esquentando para "Down the Line", uma espécie de western-blues, com um solo matador de guitarra. O poderoso riff faz de "Umbrella Man" a melhor faixa do album. Passada os três massacres, temos uma pausa com a bela balada "Holding On". Gary Moore também arrisca alto no clássico de Al Kooper, "I Love You More Than You'll Ever Know", sucesso da banda Blood, Sweat and Tears, do próprio Kooper. Embora boa, a versão original é infinitamente melhor. Já "Mojo Boogie", de J.B Lenoir, fico perfeita com a voz e o slide guitar de Moore. Um dos melhores trabalhos do mestre que finaliza com a belíssima "Trouble Ain't Far Behind. Produzido por Gary Moore.

Belly To Belly - Warrant

Álbum - Belly To Belly: Volume One

Artista - Warrant

Ano - 1996


Em “Belly To Belly” parece que a banda já estava totalmente adaptada ao novo cenário Grunge que só crescia, e isso na época pareceu, para os fãs do glamour da banda, uma atitude de derrota quanto ao estilo anterior da banda e/ou oportunismo. Pra quem curte “Cherry Pie” e “Heaven”, cuidado para não se assustar com os vocais raivosos, rasgados e distorcidos de Jani Lane, as guitarras dedilhadas no melhor estilo Pearl Jam, e o principal, a alegria e diversão de seus álbuns anteriores deram lugar pra raiva e a introspecção, o que para mim foi uma atitude audaciosa da banda levando o trabalho a críticas desastrosas e vendas piores ainda. Mas se o que importa mesmo é a música, o álbum pode ser facilmente o melhor da banda, com pelo menos sete músicas de tirar o fôlego, e com muita boas performances dos músicos.Destque para a bela “Letter To A Friend” e a pesada "A.Y.M.".

Breakdown - Melissa Etheridge

Album - Breakdown

Artista - Melissa Etheridge

Ano - 1999


Breakdown é o sexto disco da carreira dessa excelente cantora, guitarrista e compositora Melissa Etheridge. E tranquilamente é um dos melhores da sua discografia. Cantando melhor do que nunca, Melissa fala de temas íntimos da sua vida com muita clareza, dor e paixão. O disco abre com a ótima faixa título, música de refrão grudento e ótimas guitarras de Jonh Shanks e Jon Brion. Junto com "Breakdown", "Angels Would Fall", Enough of Me" e "Stronger Than Me" fizeram muito sucesso nas paradas americanas. "Into the Dark", com loops de bateria muito bem empregados e um trabalho soberbo de Pino Palladino no baixo, fazem dessa música a melhor do album e uma das melhores de Melissa. O resto do album? Só coisa fina. Tudo material de primeira e muito bem produzido em dupla pelo guitarrista Jon Shanks e a própria Melissa.

Ballbreaker - AC/DC

Album - Ballbreaker

Artista - AC/DC

Ano - 1995


A banda AC/DC nunca deixa os fãs decepcionados. Seja em qualquer década, seja com qualquer formação, seja com qualquer produtor. Aqui, a produção ficou por conta de experiente Rick Rubin, que pilotou albuns de sucesso do Slayer, Red Hot, Kid Rock entre vários outros, e o sujeito deixou o som na medida para os irmãos Young se esbaldarem em riffs e solos. Este disco contou com a volta de Phill Rudd, baterista da formação inicial, e o cara deu muita inspiração para Malcon e Angus Young comporem um ótimo grupo de rocks que não deixa o ouvinte parado. Curiosamente o disco não trouxe nenhum mega sucesso, mas todas as faixas são excelentes, principalmente "Hard as a Rock", "The Furor"( a melhor), "Boogie Man" ( com destaque para voz "lixa" de Brian Johnson) e a própria "Ballbreaker".