sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Atlantic Crossing - Rod Stewart


Álbum - Atlantic Crossing
Artista - Rod Stewart
Ano - 1975
“Atlantic Crossing” ficou marcado pelas faixas “I Don’t Wanna Talk About It” e “Sailing”, que se firmaram como hinos da década de setenta. Esse álbum é a prova de que não existem formulas predeterminadas para que um álbum chegue aos mais altos níveis de sucesso, na versão LP de vinil, as faixas de rock ficam no lado A, e as baladas no lado B, e o álbum também trás mixagens, no mínimo, desleixadas, cheias de ruídos e com o baixo altíssimo como em “It’s Not The Spotlight”. Com a produção do veterano Tom Dowd, a participação do escudeiro Ron Wood, e excelentes músicos, de tudo isso, o que mais impressiona ainda é a interpretação inspirada de Rod, que mesmo se fosse voz e violão, seria o mesmo sucesso.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cherry Pie - Warrant


Álbum - Cherry Pie
Artista - Warrant
Ano - 1990
Em “Cherry Pie” corre o boato de que as guitarras foram gravadas pelo produtor Mike Slamer e outros participantes. Porém é difícil acreditar que os competentes guitarristas Erik Turner e Joey Allen não fizessem questão de colocar seus dedos no trabalho que empurraria a banda para o topo das paradas. Mas é notório que o guitarrista do Poison C.C. Deville gravou o solo da faixa título. O que será que os impediu de gravar? Muitas mulheres? Muitas drogas? Acho que é foi a primeira vez que vejo isso em um álbum de rock sem que esteja havendo uma substituição do integrante. Consegue imaginar um solo do Randy Rhoads no álbum do Iron Maiden? Mas por outro lado, “Cherry Pie” é um álbum chave no maior momento do hard rock americano, atingiu os maiores resultados da banda e deixou pelo menos três mega-hits “Cherry Pie”, “I Saw Red” e a magnífica “Uncle Tom’s Cabin”. Outras faixas a serem destacadas são “Blind Faith” e “Mr. Rainmaker”, que ao vivo, mostram o poder de fogo do bom vocalista Jani Lane.

Animal Magnetism - Scorpions


Álbum - Animal Magnetism
Artista - Scorpions
Ano - 1980
“Animal Magnetism” não ficou consagrado como um clássico da segunda fase da banda, também pudera, quando pouco tempo depois a banda lançou os aclamados “Blackout” e “Love At First Sting”, e, “Lovedrive”, que já havia apresentado a categoria do guitarrista Mathias Jabbs com grandes composições que ajudam a empurrar “Animal Magnetism” para o fim da fila dos meus álbuns preferidos dos escorpiões. E assim fica fácil mensurar o tamanho dessa gigante e poderosa banda, quando em um dos seus álbuns menos importantes tem faixas como “Only A Man”, “Lady Starlight”, “Make It Real” e “The Zoo”, esta última com certeza é uma das faixas mais marcantes da minha vida com suas lindas guitarras distorcidas.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aftermath - The Rolling Stones


Álbum Aftermath
Artista - The Rolling Stones
Ano - 1966
“Aftermath” foi o primeiro álbum da banda gravado totalmente no EUA e foi o primeiro álbum só com músicas compostas pela dupla Jagger e Richards. Mas o que salta aos ouvidos nesse momento da banda, é a participação de Brian Jones, que se faz muito presente tocando diversos instrumentos exóticos como Appalachian Dulcimer, Sitar e Sinos e dando uma notável contribuição como bluesman tocando slide guitar e harmonica. Algumas músicas como, “Lady Jane”, “Under My Tumb” e “Paint It Black” viraram clássicos indispensáveis para qualquer fã da primeira fase da banda e dispensam maiores apresentações, mas vale muito a pena dar atenção para  faixas menos divulgadas como o blues “High And Dry”, a balada “I Am Waiting” e a faixa de onze minutos “Going Home”.





quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Best Damn Thing, The - Avril Lavigne


Álbum - The Best Damn Thing
Artista - Avril Lavigne
Ano - 2007
“The Best Damn Thing” parece ser um álbum muito mais destinado aos seus novos jovens adultos admiradores, do que para jovens roqueiros adolescentes que fizeram a imagem de seus seguidores até muito pouco tempo atrás. O álbum, produzido pela mão de ouro de Dr. Luke, abre as portas para várias tendências do rock, e até mesmo para o pop, que aparecem nas baladas “Innocence” e “When You’re Gone”, e nos refrãos  contagiantes de “Girlfriend”, “Runaway” e na, diferente “Hot”. Sua postura mais fashion e feminina, que no começo pode parecer um apelo, acaba mostrando Avril mais segura, sábia do que ela pode fazer sem ferir seus elos com o rock. “Keep Holding On” é sem dúvida um destaque que junto a “I Don’t Have To Try” mostram os melhores momentos dos dois extremos desse trabalho que chegou ao topo das paradas em vários países.

Absolutely Live - Rod Stewart


Álbum - Absolutely Live
Artista - Rod Stewart
Ano - 1982
Nada melhor que um álbum ao vivo para marcar uma fase da carreira, e no caso de “Absolutely Live”, marcou a melhor fase de Rod Stewart. Com sucessos como “Tonight’s The Night”, “Maggie May”, “Sailing”, “I Don’t Wanna Talk About It” e muitas outras. Rod conseguiu reunir o melhor de sua carreira em performances muito bem gravadas e executadas. É notório que sua carreira decaiu na sequência dos anos oitenta, e suas músicas já não pareceriam com os hinos que ele criou nos anos setenta, isso fez com que esse álbum ganhasse ainda mais importância, pois marca não só uma fase boa, e sim, o fim de uma identidade, que morreu junto ao seu sucessor “Body Wishes”. Outro destaque é a versão de “Rock My Plimsoul” do Jeff Beck Group e também da bela “Gasoline Alley”, faixa esquecida de seu segundo álbum que vem sendo redescoberto agora.

Controversy - Prince


Álbum - Controversy
Artista - Prince
Ano - 1981
“Controversy” é a evolução de seu predecessor “Dirty Mind”, onde a grande diferença está na pitada política que Prince botou em algumas músicas. A faixa título abre o trabalho antecipando o estilo que viria acontecer no “1999” e com a banda The Revolution, que passou o acompanhar em 84  com guitarras limpas cheias de levadas ritmadas que dão inveja em qualquer guitarrista. “Do Me Baby” é uma balada que tem seu clássico falsete junto a uma sexy interpretação cinco estrelas. “Let’s Work” foi o single do álbum que alcançou a melhor posição nas paradas, mas para mim, o grande destaque é a faixa “Annie Christian”, que além de ter uma sonoridade bem diferente, com acordes dissonantes, ainda tem uma letra para levantar os cabelos de qualquer puritano. 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Cornerstone - Styx


Álbum - Cornerstone
Artista - Styx
Ano - 1979
“Cornerstone” demonstra bem a capacidade técnica da banda que explora diversos estilos na sequência das faixas. Músicas como “Light”, “Never Say Never” e “Eddie” têm bastante do rock que lançou a banda no início dos anos setenta. Mas foi com “Babe”, que o Styx entrou na vida de tantas pessoas, essa faixa ainda é uma das baladas mais executadas em rádios e playlists românticas. O trabalho ainda conta com a bela “Boat On The River”, com um belo arranjo com violões e acordeon  nos remete a um clima europeu que normalmente bandas americanas não conseguem. “Love In The Midnight”, “First Time” e “Why Me” não fazem parte das músicas mais importantes da banda, mas completam com grande estilo o trabalho, que talvez não seja o melhor da banda, mas com certeza é o que eu mais gosto.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Corridors of Power - Gary Moore



Album - Corridors of Power
Artista - Gary Moore
Ano - 1982
É com o coração em luto que escrevo esse texto na mesma semana da morte de Gary Moore. Um dos meus heróis do rock, Gary Moore lançou "Corridors of Power" em 1982, contando com ninguém menos que Ian Paice na bateria, Neil Muray no baixo e Tommy Eyre nos teclados. Trabalho vigoroso de hard com certadas pitadas de pop em alguns refrões grudentos como na ótima "Don't take me for a looser", nas baladas "Always gonna love you" e "Falling in love with you" e na pauleira "Rockin' every night. O disco também conta com participação especial de Jack Bruce fazendo vocais na pesada "End of the world". Mas os maiores destaques vão para a regravação de "Wishing well", clássico absoluto do Free e da longa e espetacular faixa que encerra o album, "I can't wait until tomorrow". Não é o melhor da fase mais pesada de Gary Moore, mesmo assim um belo trabalho com produção de Jeff Glixman. 
Descanse em paz!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A l'Olympia - Céline Dion


Álbum - A l’Olympia
Artista - Céline Dion
Ano - 1994
“A l’Olympia” é o registro de duas noites realmente memoráveis em Paris, onde Céline canta diversas canções do seu repertório em francês, principalmente do seu álbum “Dion Chante Plamondon”, de 91. Esse show impressionante é a chance de ouvir seu talento nu e cru soltando a voz no meio de poucos músicos. Gosto muito de seus trabalhos em inglês, mas, sem dúvida, entre estar nesse show e poder ter o deleite de ouvir em sequência “Le Blues Du Businessman” e “Le Fils De Superman” ou ouvir “My Heart Will Go On” e “Beauty and The Beast” em uma mega produção de Vegas, eu não terei dúvida de escolher a primeira opção, e ainda por cima ouvir as bens incluídas “Where Does My Heart Beat Now” e “Love Can Move Mountains” no repertório. “Calling You” e “Quand On N’a Que l’Amour” são performances raras e deveriam estar na catalogadas nos itunes como perfeitas. Ruim, só a capa, que não afeta a música que é maravilhosa. 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Carpenters - Carpenters


Álbum - Carpenters
Artista - Carpenters
Ano - 1971
Lindas canções, excelentes arranjos e interpretações perfeitas, fazem a dupla despontar no topo das paradas novamente. “Rainy Days And Mondays”, “For All We Know” e “Superstar” fizeram um sucesso avassalador e empurraram Karen de trás da bateria para frente do palco. Apesar de Richard afirmar que já não havia tanto tempo na agenda para dar atenção a gravação e a composição, o trabalho ainda avançava em elegância e sofisticação, e além dos hits, ainda trazia músicas sensacionais como “Let Me Be The One”, “A Place To Hideaway” e “One Love”. “Bacharach/David Medley” que fazia parte dos shows, ganhou uma versão reduzida para o álbum, com Karen e Richard fazendo todos os vocais, que rendeu-lhes um Grammy merecidamente. Ao meu ver o melhor o melhor trabalho da dupla.